sexta-feira, 28 de outubro de 2005

IPAMFórum

Depois de o docente da disciplina ter enviado questões para o fórum, o mesmo conta já com a primeira participação: Nuno Serôdio. Este é mais um canal de comunicação que servirá de apoio às sessões presenciais.

quinta-feira, 27 de outubro de 2005

Generation Gap

O receio da personalização é típico de uma geração que não cresceu embebida no Digital. Temos medo que saibam tudo sobre nós. A "geração digital", pelo contrário, passa completamente ao lado desta fobia.
A história é do visionário Philip K. Dick, mas a visão cinemográfica é do "mestre" Spielberg. Provavelmente, você faz parte de um dos muitos milhões de pessoas que acompanharam a aventura do detective John Anderton num mundo futurista (Washington, ano 2054), onde os carros andam nas paredes e a polícia prende os criminosos antes de estes cometerem o crime, propriamente dito.
Falo de Minority Report, um dos filmes que marcou 2002. Não por ser um excelente representante do género, mas por juntar a dupla "Cruise-Spielberg", dois nomes que garantem sempre um bom filme.Um dos pormenores futuristas que mais intrigou quem viu o filme foi, para além do óbvio sistema de pré-crime, a forma como o corpo humano era utilizado para identificar a pessoa. Basta relembrar as famosas cenas em que os anúncios na parede falam com Cruise ou a forma como um holograma o recebe numa loja de roupa e o trata na primeira pessoa, lembrando-lhe os produtos que tinha adquirido a última vez que ali tinha estado.
A confusão que este sistema fez às pessoas é exactamente o mesmo com o qual nos confrontamos actualmente. As gerações mais velhas, e a minha, temem a personalização. Não gostamos que as pessoas saibam muito pormenores sobre nós. Por isso, achamos tudo uma intrusão da privacidade. Somos aversivos à publicidade direccionada. Não queremos, por exemplo, que no hipermercado saibam que gostamos mais da marca A de iogurtes do que da B. Porque se a A sabe vai começar a fazer campanhas específicas para nós e isso é tudo o que não queremos.
Não suportamos que o Estado comece a informatizar tudo e coloque todos os nossos dados num único cartão. É muito poder junto. Todo o nosso historial clínico, a situação fiscal, os bens que temos... não queremos que essa informação tão "preciosa" esteja toda num único local.
Achamos uma loucura quando ouvimos nas notícias que alguém colocou um chip no braço e que agora entra na discoteca e consome sem ter de mostrar um único cartão de crédito ou de identidade.
Para mim, e para os que são mais velhos do que eu, os dados pessoais são para controlarmos piamente. Só os damos em último caso ou quando lucramos automaticamente com esse facto.
Isto é algo completamente absurdo para a "geração digital". Perceba-se aqui "geração digital" como alguém que nasceu em 1990. Tem agora 15 anos. Desde que se conhece como pessoa que vai à Internet. Está habituado a ter a sua conta de e-mail, regista-se nos fóruns, faz compras on-line. Está habituado a entrar num site e ser tratado pelo primeiro nome. A Amazon, por exemplo, sabe que comprou os três últimos livros do Harry Potter, por isso, avisa-o que o próximo está quase a sair. Ele recebe a informação com agrado. Fica contente por ser tratado como "especial". Sim, porque ele é tão especial que os "tipos da Amazon" até já sabem os seus gostos de leitura.
Passa os dias nos programas de partilha de ficheiros. Está habituado a trocar dados com pessoas que não conhece fisicamente. No entanto, confia na "imagem digital" que criou na mente. Essas relações digitais são tão naturais e recorrentes no seu quotidiano como são as saídas com amigos. Está habituado a que a escola publique as suas notas on-line. Não se importa que no consultório médico saibam todas e quaisquer doenças que já teve a partir do momento em que o seu número de utente é inserido no sistema.
Adere facilmente a cartões de lojas, bancos ou outros serviços. E não se importa que estes cruzem dados entre si. Está perfeitamente habituado a receber centenas de e-mails por dia, todos direccionados a si. A personalização, para ele, é tão natural, que nem faz sentido pensar na situação contrária.
Para a "geração digital" o filme Minority Report é a constatação da realidade que está aí "ao virar da esquina". Poderão ter achado engraçado o processo de reconhecimento pessoal, mas não o consideram intrusivo. Para mim, para nós, é quase um filme de terror. No entanto, à medida que também nós vamos envelhecendo no "mundo digital", vamos ganhando consciência que não há nada a temer na personalização. Desde que, a possamos controlar minimamente, claro! Não queremos que o vizinho do lado saiba tudo sobre nós...

Pedro Miguel Oliveira
Director
Exame Informática

Artigo publicado com permissão do autor.

segunda-feira, 24 de outubro de 2005

Delta-Cafés

Case Study

- Diagnóstico Estratégico;
- História da Marca;
- História do Café;
- Informação Estatística;
- Apresentação da Empresa (ppt).

Para ter acesso a toda a informação sobre este Case Study basta visitar aqui a Delta Cafés. Depois de entrar clique no link "Case Studies" no canto inferior direito da homepage e poderá fazer o download de trabalhos efectuados sobre a Delta Cafés.

Foto: Delta

Como preparar a internacionalização da empresa

Indice:

1. Analisar as condições da empresa e do mercado;
2. Formular a estratégia de internacionalização;
3. Identificar as vantagens da internacionalização;
4. Saber como ultrapassar as barreiras à entrada.

mais informações

Rádio Popular inicia processo de internacionalização

A Rádio Popular vai internacionalizar o seu negócio para Espanha (Galiza, Castela e Leão). A empresa tem um plano de investimento de 15 milhões de euros para abrir 5 ou 6 lojas no país vizinho. Em Espanha será adoptada uma nova marca que, entretanto, ainda não foi definida, uma vez que Rádio Popular é uma cadeia radiofónica espanhola.

domingo, 16 de outubro de 2005

Estratégia Empresarial - O Caso do Sector Vitivinicola do Ribatejo

Sugestão de Leitura

Luís Manuel Fé de Pinho

INDICE:
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO 1
Gestão Estratégica
CAPÍTULO 2
O Contexto Geral da Actividade Vitivinícola
CAPÍTULO 3
Estrutura Competitiva do Sector Vitivinícola do Ribatejo

CAPÍTULO 4
A Fase Vitícola
CAPÍTULO 5
A Fase Vitícola: A Produção de Vinho
CAPÍTULO 6
A Fase Vitícola: A Comercialização de Vinho
CAPÍTULO 7
Definição do Problema Estratégico
CAPÍTULO 8
Plano de Reestruturação Vitícola
CAPÍTULO 9
Plano de Reestruração Empresarial
CAPÍTULO 10
Plano de Reestruturação Técnico-Produtivo
CAPÍTULO 11
Plano de Marketing
BIBLIOGRAFIA

saiba mais

Clássicos do Pensamento Estratégico

As Edições Sílabo possuem uma interessante colecção de:
  • Obras de estratégia; e
  • Textos sobre estratégia.

Por outro lado, em Clássicos do Pensamento Estratégico (CPE), as Edições Sílabo sugerem vários links de interesse.

Vela a pena!

TMN, até já!

A TMN renovou a sua imagem.
Mantem-se a designação TMN mas o logótipo foi alterado tendo por base códigos gráficos mais actualizados, de onde podemos destacar a cor azul do mar, que nos transmite simultaneamente força e tranquilidade, e o "t", que se humaniza e transforma em símbolo, interagindo e participando activamente na comunicação da marca.
A todos aqueles que se relacionam com a TMN, a marca despede-se agora com um simples "até já", revelando uma total disponibilidade para com parceiros, fornecedores e clientes.
A empresa também decidiu alterar o seu layout de lojas. Neste domínio, proximidade, interactividade e demonstração são as forças que levam a uma remodelação dos pontos de venda da TMN.

mais...

Notícia publicada por sugestão de Nuno Serodio (aluno do IPAM)

terça-feira, 11 de outubro de 2005

Blogs no Marketing

O recurso aos blogs no âmbito das actividades de marketing começa a ser discutida a nível mundial. O estudo Netpanel permite desenhar o perfil dos portugueses que visitam estes sítios na net.

Notícia publicada por sugestão de João Saraiva (aluno do IPAM)

quinta-feira, 6 de outubro de 2005

Microsoft segue uma estratégia mais agressiva

Bill Gates anunciou este ano novas soluções de informática acompanhadas de uma estratégia mais agressiva dirigida para PME. O objectivo é atingir 1,4 milhões de clientes a nível mundial e aumentar as vendas em 20%. No nosso país, as vendas deverão aumentar 30%.

A estratégia da Microsoft, segundo Bill Gates, passa pelo "desenvolvimento de novos produtos direccionados para as pequenas e médias empresas e é fruto de uma das minhas think weeks".

Em Portugal, esta estratégia deverá atingir 3500 empresas!

in, Semanário Económico

(2005-09-16)

terça-feira, 4 de outubro de 2005

Análise SWOT

Como fazer uma análise SWOT?

resposta ...

Empreendedorismo em Portugal

Gostava apenas de partilhar dois links referentes a um Professor Holandês, Roy Thurik que se dedica à problemática do empreendorismo, e recentemente se pronunciou sobre a capacidade empreendedora do povo português (saiu um artigo no Expresso deste sábado, dia 1 de Outubro).

Erasmus School of Economics

Information about: Roy Thurik

Ele descobriu que o empreendorismo latente (desejo de ser empreendedor) em Portugal é maior que na Irlanda e do que nos Estados Unidos. No conjunto dos 28 estados europeus que "O Eurobarómetro da União Europeia" analisou, o nosso País é o número 1 (estas estatísticas não aparecem nas capas do jornais...). O que falta é a concretização desse desejo, já que ele é muito maior do que a coragem para se ser empreendedor de facto.
Tentou procurar os porquês desta “falta de coragem” e as conclusões apontam para: baixa tolerância ao risco, nível educacional e de conhecimento dos empreendedores insuficiente e barreiras financeiras e administrativas incomportáveis para as Micro Empresas.
Além de tudo isto, ele identifica um “empreendorismo de subsistência” já que os índividuos avançam com um negócio próprio por não terem alternativas.
Este Professor da Universidade Erasmo de Roterdão vai publicar um livro “The Handbook of Entrepreneurship and Economic Growth” no próximo ano.

Nuno Silva

Aluno do IPAM

segunda-feira, 3 de outubro de 2005

Processo Estratégico

Reflexão

por Henry Mintzberg e Joseph Lampel

Num artigo publicado no Portal de Management (em português), o autor faz uma análise sobre dez escolas de formação de estratégia e considerações sobre gestão estratégica.

sábado, 1 de outubro de 2005

Mazda, Millennium Plan

A PÉMIO de ontem, inclui uma artigo dedicado à estratégia da marca Mazda que há cinco anos apresentou o "Millennium Plan", um plano de revitalização a cinco anos.
O problema na altura tratava-se de encontrar um espaço próprio para a marca. Actualmente, a marca sobrevive à concorrência e o próximo desafio é saber para onde vai a Mazda a partir de agora.
A estratégia parece ser apostar numa marca que resulte "da soma de argumentos racionais com valores emocionais".
Segunda a PRÉMIO, os objectivos da Mazda são claros: "duplicar as vendas na Europa até ao final de 2010, para um total de 500 mil unidades anuais e reforçar o terceiro lugar no top das marcas japonesas mais vendidas na Europa".

O aumento das vendas basear-se-á em três eixos estratégicos:

  • Produto;
  • Novos mercados;
  • Reforço da rede de distribuição.

Para conhecer mais pormenorizadas os novos produtos da Mazda, recomendo a leitura da edição de ontem da PRÉMIO.